quinta-feira, 2 de abril de 2009

Física, Matemática, Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, tudo isso para seu deleite.

RESOLVA ESTAS QUESTÕES. AS REPOSTAS, JÁ AS CONHEÇO, O QUE VALERÁ AQUI É O PROCESSO PARA SE CHEGAR ÀS SOLUÇÕES.
FÍSICA
(Observação: Quando necessário utilize g = 10 m/s2).

1) Um corpo movimentando-se numa pista horizontal depara com uma rampa AB de 0,8 m de comprimento. No início da rampa, sua velocidade é de 5 m/s. Sabe-se que o coeficiente de atrito cinético entre o plano e a rampa é igual a 1/3. Considere que sen q = 0,8; cos q = 0,6 e que o ar não oferece resistência. A altura máxima, em metros, atingida pelo corpo em relação à pista horizontal é de aproximadamente?
a) 0,3.
b) 0,6.
c) 0,7.
d) 0,9.

2) Um baú, pesando 200N, em repouso, está apoiado no chão. O coeficiente de atrito estático entre o fundo do baú e o chão é de 0,41, enquanto o coeficiente de atrito cinético é de 0,32. Uma pessoa empurra o baú com uma força horizontal até colocá-lo em movimento. Uma vez iniciado o movimento, a pessoa continua a empurrá-lo com a mesma força aplicada para movimentá-lo. Nessa condição, a aceleração do baú, em m/s2, é aproximadamente?
a) 0,7.
b) 0,9.
c) 1,0.
d) 1,2.
MATEMÁTICA
3) Qual dos argumentos a seguir é inválido?
a) Se alguém é político, então faz promessas. Se alguém faz promessas, mente. Logo, se alguém é político, mente.
b) Se o avião não tivesse caído, teria feito contato via rádio. O avião não fez contato pelo rádio. Portanto, o avião caiu.
c) Alberto será despedido ou transferido para outro departamento. Alberto não será transferido. Portanto, não será despedido.
d) Se Pedro ganhou dinheiro, comprará um tênis ou um relógio. Sei que Pedro não comprará um relógio. Portanto, se Pedro não comprar um tênis, não ganhou dinheiro.

4) Qual dos argumentos a seguir é válido?
a) Se Carlos mantivesse a palavra, as mercadorias seriam entregues ou estariam em bom estado. As mercadorias foram entregues, mas não em bom estado. Logo, Carlos não manteve a palavra.
b) Se meu cliente fosse culpado, a arma estaria no quarto. Se a arma estava no quarto, então João não a viu. A arma estava no quarto e o crime aconteceu no banheiro. Portanto, meu cliente não é culpado.
c) Se continuar chovendo, a cidade ficará alagada. Se continuar chovendo e a cidade alagar, haverá congestionamento. Se houver congestionamento, então o culpado é o prefeito. Logo, se continuar chovendo o culpado é o prefeito.
d) Se fizer revisão em meu carro, vou passar férias no Nordeste. Se passar as férias no Nordeste, passarei pela casa de meus pais. Se passar pela casa de meus pais, eles me impedirão de ir para o Nordeste. Portanto, vou para o Nordeste ou para a casa de meus pais.

5) Uma pessoa deve pagar R$ 200,00 daqui a dois meses e R$ 400,00 daqui a cinco meses. A juros simples de 5% ao mês, o valor de um pagamento único a ser efetuado daqui a três meses que liquide a dívida, em reais, é?
a) 384,23
b) 463,71
c) 573,64
d) 600,00

6) Qual o capital, em reais, de uma aplicação que, durante um ano e meio, à taxa de juros simples de 40% ao ano, rende juros de R$ 300,00?
a) 300,00
b) 420,00
c) 500,00
d) 600,00


7) Um empréstimo de R$ 100.000,00 é realizado por um sistema de amortizações iguais em quatro prestações trimestrais. Considerando-se que a taxa de juros é de 4% ao trimestre, o valor da terceira prestação, em reais, é
a) 25.000,00
b) 27.000,00
c) 28.000,00
d) 29.000,00
LÍNGUA PORTUGUESA
8) Aponte a alternativa em que não há quebra de paralelismo.
a) “Ela baixou a cabeça. Perdeu a sintaxe do coração e as calças.” (O. Andrade)
b) “Sentiu o empurrão, e não se zangou; concertou o sobretudo e a alma, e lá foi andando tranqüilamente.” (M. de Assis)
c) “O sargento fora obrigado a voltar sozinhíssimo com armas e bagagens.” (M. Andrade)
d) “Ora
já faz talvez uma hora
que fumo e penso
sob a lâmpada e as asas do silêncio” (G. Almeida)

9) Assinale a alternativa em que a concordância verbal está correta nas duas orações.
a)
I – A saúde e o bem-estar garante à população boa qualidade de vida.
II – Dona Santinha foi uma das que adoeceram de tanto tomar remédio.
b)
I – Procura-se herbanários para comprar poção receitada em macumba e sessão espírita.
II – Não se atenderão a reclamações de pacientes que compram remédio sem receita médica.
c)
I – Cinqüenta milhões são muitos, levando-se em conta que se trata da população total do país.
II – Apelaram-se para os médicos mais experientes do hospital.
d)
I – Havia muitas pessoas que se encontravam em saúde perfeita e, de tanto remédio sem conhecimento médico, acabaram doentes.
II – Devem haver muitos casos de mulheres que se tornaram estéreis devido ao abuso dos raios x.

10) Quanto ao emprego da norma culta da língua, está correta a frase da alternativa
a) “Até me esqueci da escola, a coisa que mais gostava”.
b) “Nossos braços seriam bastantes para bater todo aquele feijão?”
c) “Ela disse que eu ia perder o ano e eu lhe disse que foi assim que ganhei um ano.”
d) “Eu já sabia que quando as chuvas voltassem, lá estaria ele, plantando um novo pé de feijão.”
LITERATURA BRASILEIRA
11) Considerando a passagem seguinte de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto,

“— Severino retirante,
deixe agora que lhe diga:
eu não sei bem a resposta
da pergunta que fazia,
se não vale mais saltar fora da ponte e da vida;
nem conheço essa resposta,
se quer mesmo que lhe diga;
é difícil defender,
só com palavras, a vida, ainda mais quando ela
é esta vida severina;”

e o conteúdo da obra, assinale a alternativa correta.

a) Seu José, “mestre carpina”, chegando finalmente à cidade e lá descobrindo a mesma condição “severina” de vida, interpela Severino, se não vale mais a pena suicidar-se, pulando “da ponte e da vida”, já que, para os “severinos”, parece não haver esperança em parte alguma, o que iguala a vida e a morte, paralisando o mecanismo de sobrevivência que o impulsionara em sua jornada.
b) Severino, chegando finalmente à cidade e lá descobrindo a mesma condição “severina” de vida, interpela Seu José, “mestre carpina”, se não vale mais a pena suicidar-se pulando “da ponte e da vida”, já que, para os severinos”, parece não haver esperança em parte alguma, o que iguala a vida e a morte, paralisando o mecanismo de sobrevivência que o impulsionara em sua jornada.
c) Severino, chegando finalmente à cidade e lá descobrindo a mesma condição “severina” de vida, interpela Seu José, “mestre carpina”, se não vale mais a pena suicidar-se pulando “da ponte e da vida”, já que, para os severinos”, parece só haver esperança na morte, o que opõe e qualifica vida e morte, traduzindo o eixo significativo que dá título ao livro.
d) Severino, chegando finalmente à cidade e lá descobrindo a mesma condição “severina” de vida, interpela Seu José, “mestre carpina”, se não vale mais a pena suicidar-se pulando “da ponte e da vida”, já que, para os severinos”, como eles, aonde que se vá só se encontram outros
tantos severinos que nada sabem responder.

5 comentários:

... Janna!!! disse...

E depois de tantas viagens, encontros e desencontros nesse ultimo verão “Até me esqueci da escola, a coisa que mais gostava”. Porém, voltar faz parte! E concluir é o objetivo...

Sempre com seus testes...

Luis Eustáquio Soares disse...

puta que pariu, paulo, que, diante de tanta aporia, como poria minha via que desvia, no silogismo dos saberes, com seus haveres de deveres, que não não víveres viveres?
meuabraço,
luis de la mancha

arquiteliteraturas disse...

Grande poeta Luís de la Mancha; sábia escritora de PG1!

Grato pela visita e interações nessas prova dos "noves". Assim, que rolar um tempinho, volto às visitas sempre prazerosas às suas páginas. Vale!!!

Luis Eustáquio Soares disse...

rapaz, vc não vai mais colocar mais textos-testes-incursões...?
beijos
luis

Luis Eustáquio Soares disse...

e aí, paulo, te saúdo pela formatura, que será um arquiteto de tetos de arqui-armaduras de arqui-amares.
meuabraço
luis de la macha