... A ELITE DA LITERATURA EM TRÊS GÊNIOS.
As críticas exasperadas proferidas por meus colegas universitários, docentes e discentes ligados aos “direitos e esquerdos humanos”, contra A elite da tropa trouxeram-me à leitura desse livro. Lendo-o, vi que as acusações de promoção da violência prolatadas contra essa obra não procedem. Nela, deparei-me com uma expressão da arte literária caracterizada nos termos, que passo a expor.
Relatos fluidos, leves, eufêmicos, e irônicos corroboram estratégias eficazes, adotadas pelo narrador, a fim de abordar temas complexos como: polícia, bandido, política, sociedade, família, vícios, virtudes, hipocrisia, corrupção, violência, coragem, covardia, técnica, crime, castigo, Lei, justiça e honra; tudo isso entretecido com enredos, personagens, tempos e espaços sedutores.
A fina ironia do narrador do livro (que me pareceu, à primeira leitura, o personagem protagonista, capitão Nascimento) e seus bem-humorados diálogos com o narratário (leitor virtual) identificam-se com certas obras do grande gênio, Machado de Assis. Na exposição de um realismo cru, estes três autores, Soares, Batista e Pimentel, nos presenteiam com uma obra literária ímpar, em que se nota, também, a influência indireta da genialidade do célebre Rubem Fonseca e a intertextualidade flagrante com o famigerado (bem-afamado) Nelson Rodrigues.
Resta-me agradecer a esses três artistas das letras e homens de campo, de ação, e à editora Objetiva, pelo presente. Meus amigos intelectuais dos direitos humanos que me indultem, mas li o livro e assistirei ao filme.
As críticas exasperadas proferidas por meus colegas universitários, docentes e discentes ligados aos “direitos e esquerdos humanos”, contra A elite da tropa trouxeram-me à leitura desse livro. Lendo-o, vi que as acusações de promoção da violência prolatadas contra essa obra não procedem. Nela, deparei-me com uma expressão da arte literária caracterizada nos termos, que passo a expor.
Relatos fluidos, leves, eufêmicos, e irônicos corroboram estratégias eficazes, adotadas pelo narrador, a fim de abordar temas complexos como: polícia, bandido, política, sociedade, família, vícios, virtudes, hipocrisia, corrupção, violência, coragem, covardia, técnica, crime, castigo, Lei, justiça e honra; tudo isso entretecido com enredos, personagens, tempos e espaços sedutores.
A fina ironia do narrador do livro (que me pareceu, à primeira leitura, o personagem protagonista, capitão Nascimento) e seus bem-humorados diálogos com o narratário (leitor virtual) identificam-se com certas obras do grande gênio, Machado de Assis. Na exposição de um realismo cru, estes três autores, Soares, Batista e Pimentel, nos presenteiam com uma obra literária ímpar, em que se nota, também, a influência indireta da genialidade do célebre Rubem Fonseca e a intertextualidade flagrante com o famigerado (bem-afamado) Nelson Rodrigues.
Resta-me agradecer a esses três artistas das letras e homens de campo, de ação, e à editora Objetiva, pelo presente. Meus amigos intelectuais dos direitos humanos que me indultem, mas li o livro e assistirei ao filme.
3 comentários:
"Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia..." Por Deus, putaqueopariu, esqueci a porra do bronze a dor em casa de novo! (aos olhos de quem vê, é-vil, de quem lê, liv(r)e)
Emulsões, malhações e leituras-labirintos...
Qual é o capital de quem escala o Himalaia? O que persegue o maratonista? (Se bem que haja quem malhe pra fazer *exo, mas isso não é grana). O que ganha quem lê os clássicos ou toca uma ária num quarto escuro?
Se bem que haja quem toque outras coisas sen ganhar nada... Vil e Live... Leaft!
Visse, "vai, Calo, sê coxo na lida"...
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