sexta-feira, 16 de abril de 2010

Um poema de Colbert Lars Riod'oro




AMOR PLATÔNICO


Pedir-lhe-ei que aqueça minh’alma nessa noite fria,
Aumentando a temperatura do meu ser,
Usando das artimanhas do amor,
Levando-me ao êxtase do tesão, com
Orgasmos múltiplos, reportando-me ao prazer astral.


Meu corpo implora seu calor,
Unindo nossas línguas ao beijar,
Nuanças de estrelas a brilharem,
Induzem ao relance tão real...
Zeus, traga-me esse amor total.


Diga-me onde estás?
Antes de essa noite acabar,


Sussurre uma canção ao meu ouvido,
Invente posição que me excite,
Limpe minhas costas arranhadas,
Vem fazer-me feliz,
Amar, Amar, Amar.



(Colbert L. Riod’oro)

2 comentários:

GAZUL disse...

Commiu pratôs, onitorrindo à toa com seus anadramáticos punhetas!

arquiteliteraturas disse...

Grande Gaza (Zaga), leitor de palimpsextos, terços e nonos! Anagramas, paragramas, acrósticos, políndromos... A língua ainda lambe. Zeugmas, dobras, catecreses, neuroses e desoxorriboses... O verso ainda versa.

Vale, vate!