
Orientador: Professora Doutora Clara Luíza Miranda.
Coorientador: Professor Mestre Ernesto Pachito
RESUMO
Diálogo entre os olhares da Arquitetura e da Literatura para os muros, nos orbes de referências móveis de textos variados: poéticos, históricos, arquitetônicos, filosóficos, lingüísticos etc. Viabilidades de percursos e permanências do homem que nomeia um lugar próprio no mundo, e aí mura e mora. Trânsito da escrita à arquitetura e da arquitetura à escrita, em que se urdem possíveis colóquios entre o propínquo e o longínquo, na superfície abaulada do banal e nas dobras da hierarquia. Sugestão de que nos espaços contingentes, delimitados pelos muros, ora se interdita o tráfico que possibilita as tangências e as travessias entre as solidariedades estranhas e as trocas efetivas, ora se liberam as demandas rivais e letais entre as profusões das pluralidades confusas e as ordens fugidias. Descrição de uma Literatura arquitetando-se em face do leitor que a escreve no ato de sua leitura, e de uma Arquitetura escrevendo-se diante do residente que dá sentido à habitação no momento em que dela se apropria e a transforma. Leitura d’O muro literário, de Jean-Paul Sartre, inscrito no prelúdio que anunciava a Segunda Guerra Mundial (a Guerra Civil Espanhola), mas apontando para o passado e o futuro, nos quais se tecem os enredos do homem desterritorializado sobre o solo. Mas seria aí, no contato com o húmus, que se imaginariam saídas e entradas como estratégias para enfrentar o horror potente e metafórico do Minotauro.
Palavras-chave: Muro. Arquitetura e Urbanismo. Cidade. Literatura. Escrita. História.
Diálogo entre os olhares da Arquitetura e da Literatura para os muros, nos orbes de referências móveis de textos variados: poéticos, históricos, arquitetônicos, filosóficos, lingüísticos etc. Viabilidades de percursos e permanências do homem que nomeia um lugar próprio no mundo, e aí mura e mora. Trânsito da escrita à arquitetura e da arquitetura à escrita, em que se urdem possíveis colóquios entre o propínquo e o longínquo, na superfície abaulada do banal e nas dobras da hierarquia. Sugestão de que nos espaços contingentes, delimitados pelos muros, ora se interdita o tráfico que possibilita as tangências e as travessias entre as solidariedades estranhas e as trocas efetivas, ora se liberam as demandas rivais e letais entre as profusões das pluralidades confusas e as ordens fugidias. Descrição de uma Literatura arquitetando-se em face do leitor que a escreve no ato de sua leitura, e de uma Arquitetura escrevendo-se diante do residente que dá sentido à habitação no momento em que dela se apropria e a transforma. Leitura d’O muro literário, de Jean-Paul Sartre, inscrito no prelúdio que anunciava a Segunda Guerra Mundial (a Guerra Civil Espanhola), mas apontando para o passado e o futuro, nos quais se tecem os enredos do homem desterritorializado sobre o solo. Mas seria aí, no contato com o húmus, que se imaginariam saídas e entradas como estratégias para enfrentar o horror potente e metafórico do Minotauro.
Palavras-chave: Muro. Arquitetura e Urbanismo. Cidade. Literatura. Escrita. História.
3 comentários:
Este é o resumo de meu PG/Arq&Urb, cuja Introdução, com reescrita, acréscimos e supressões, virou projeto de doutoramento acolhido em concurso em 2010.
nossa, que texto ótimo! fiquei meio "cambaleando"...rsrrrs
Grande Henry!!! Obrigado pelo elogio e pela visita... Imagino que seu PG tenha ficado singular.
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