sábado, 19 de abril de 2008

Fotogramas de memórias conceituais.


"pessoas perdendo a
dimensão das
coisas
falando do tempo
quando
faltam
palavras
(pessoas se perdem
no tempo das
coisas
o tempo calado
trabalha as
pessoas)"

(Douglas Salomão)
Aí, nesse fotograma, da esquerda para a direita, Ana, Suely, Fernando (Tapinha), Marcelo (Paizinho de Ibiraçu) e eu ouvimos o poeta Luis de la Mancha (Le Padre), na extrema esquerda, tentando, com a mão esquerda, capturar a coisa que a palavra suscita, mas sempre espanta.

9 comentários:

Luis Eustáquio Soares disse...

salve, amigo paulo, de constelares abraços no aberto vento das palavras, sempre buscando nanorazões e nano-sentidos nas lavras das pás das palavras alheias, com sua incansável imaginação de alteridade.
meu abraço,
luis de la mancha.

GAZUL disse...

Essa mesa é heavy em Paulo Paulada da Silva. Falando nisso, soube que estás a diet por aí?!

Contrasenso disse...

Problema de colocação pronominal num agente da passiva. Devendo, via de regra, o tal "sugeito" ser muuuito paciente. Seria mais um caso de possessivos-demonstrativos, posto que na mesa da Távola Redonda dos presentes convivas devem-se colocar as respectivas espadas dos respectivos caval(h)eiros, afim de promover o início dos trabalhos - sessão nada ordinária!
Rei Arthur toma a dianteira: Eis o "meu". E referindo-se a Lancelot aponta o dedo e diz: o "dele"!
Viram-se para Merlim - leia-se Tio Ibira - já com ar de vitória, porém surpreendem-se com algo nunca dantes visto e proferem(constrangidos) em uníssono: "AQUILO"!
Epílogo: Morgana e Guinevere: O "nosso".
Comentário: as vezes penso que sábias são as mulheres.

arquiteliteraturas disse...

Que trio: Luís de la Mancha, Gaza e Contrasenso. A alteridade de Luís; a leveza de Gaza; e a densidade tesática do jovem contrasenso elevam isso aos píncaros do excelso e o baixam aos orgasmos cômicos (na proparoxítona, por enquanto).
Vale.

GAZUL disse...

Num drama menor em literatura maior, diríamos que nessa safra há um quê de comicozinhos por aí!

arquiteliteraturas disse...

Esses quês? Sempre os há, não é Gaza? E, nesses casos, o lance mais sensato (ou in) é salvar ao menos o riso, posto que o pizzo se cancela do agenciamento, a fim de protalar novas viabilidades de interação poligínicas e poliândricas: andar na rua, trocar um cheque, mudar o aipim de lugar.

... Janna!!! disse...

É sempre um prazer ler as tuas belas palavras! Sempre bem colocadas e pertinentes.
Sinta-se a vontade. Sempre ...
Bjos

Anônimo disse...

Boa noite!
neste sarau amplificado, proclame poesia!
este é um espaço livre para a arte que produz, gostas, ou quer dvulgar!
Vimos arte em seu blog!
Contamos com seu apoio!
Divulgue e frequente o espaço!aguardo retorno.
Abraços!
silas
ofogoandacomigo@yahoo.com.br
thefirewalkswithme.blogspot.com

Luis Eustáquio Soares disse...

rapaz, te aguardo pra outra incisiva crítica patafísica-libertária, sua..
meu abraço,
luis de la mancha.